Considerações Legais para APIs de Extração de Dados (2026)

Principais Conclusões:

  • Extração Automatizada: Converta PDFs, e-mails e arquivos digitalizados em JSON ou CSV estruturado.
  • Vantagens do Parseur: Oferece uma API e aplicativo web para integração fluida e gestão operacional.
  • Pronto para Conformidade: Recursos incorporados de GDPR, transferência internacional e segurança apoiam a aderência legal.
  • Eficiência Operacional: Permite que equipes monitorem, ajustem e refinem o parsing sem envolver desenvolvedores.

Uma API de extração de dados para documentos permite que empresas convertam PDFs, arquivos digitalizados e e-mails em formatos estruturados como JSON ou CSV, potencializando automação, análise e fluxos de trabalho preparados para conformidade. A maior parte dos dados empresariais é não estruturada: O mercado de Intelligent Document Processing (IDP) indica que 80–90% dos novos dados de negócios são não estruturados (documentos, imagens etc.), mas apenas cerca de 18% das organizações os utilizam ativamente. Diferentemente das APIs de web scraping, que frequentemente levantam riscos legais de propriedade intelectual e anti-scraping, APIs de leitura de documentos operam sob marcos rígidos de privacidade, proteção de dados e contratos.

Este guia cobre as considerações legais sobre APIs de extração de dados que você precisa conhecer em 2026, incluindo conformidade GDPR, Data Processing Agreements (DPAs), regras de transferência internacional de dados (UE, EUA, Brasil, Índia) e requisitos de segurança para lidar com dados sensíveis.

O que Muda Legalmente Quando Você Lê Documentos (Não Websites)?

Extrair de documentos via uma API de extração de dados é fundamentalmente diferente de web scraping, e o contexto legal também muda. Ao processar PDFs, e-mails ou digitalizações, você não está extraindo dados de fontes públicas, mas processando arquivos que já detém legalmente ou recebeu. O foco legal, portanto, sai de “permissão de acesso” e vai para privacidade, conformidade e deveres contratuais.

Defina Papéis Logo no Início: Controlador vs. Operador

Segundo a GDPR (Artigo 28) e legislações similares em todo o mundo, é essencial definir se você atua como controlador de dados ou operador de dados:

  • Controladores decidem por que e como os dados pessoais são processados. São principalmente responsáveis pela conformidade legal, incluindo definição de bases lícitas, atendimento de direitos dos titulares e políticas de retenção. Contudo, o peso dessas obrigações é diferente conforme o porte da organização. Pequenas empresas gerenciam volumes mais limitados; grandes corporações lidam com complexidade e quantidade muito maiores.

Isso fica claro em pesquisas setoriais mostrando que compliance escala conforme o porte. Segundo o Information Commissioner’s Office, em 2025, 83% dos controladores processaram dados pessoais de menos de 1.000 indivíduos ao ano, enquanto 54% das grandes empresas ultrapassaram 10.000 titulares.

  • Operadores atuam exclusivamente segundo as instruções documentadas do controlador. Aplicam medidas técnicas e organizacionais apropriadas, mantêm registros e auxiliam o controlador na conformidade.

Em fluxos de parsing de documentos, normalmente sua empresa é a controladora, enquanto a API parceira (como Parseur) é o operador. Esta distinção orienta desde contratos (DPAs) até responsabilidades de segurança e prazos para notificação de incidentes.

Princípios Básicos de Privacidade para Sua API (GDPR da UE)

Ao migrar de parsing manual para APIs de extração de dados, você deixa de tratar de scraping casual: está processando informações que já possui legitimamente. Sua obrigação legal, então, se volta para privacidade e conformidade, tendo o GDPR europeu como referência global. Esse diferencial é central: usar uma API de extração de documentos não é apenas eficiência técnica — envolve compliance. Os dados extraídos muitas vezes incluem informações pessoais ou sensíveis, o que significa que as organizações devem tratá-los sob as exigências estritas da GDPR.

Conciliar automação com privacidade é garantir que o uso da API respeite minimização de dados, limitação de propósito e outros princípios centrais.

1. Princípios do GDPR como Base da sua API (Artigo 5)

Todo fluxo que recebe PDFs, e-mails ou formulários precisa refletir os princípios do GDPR:

  • Licitude, lealdade e transparência: Garanta base legal válida (ex.: execução de contrato, consentimento) e comunicação clara ao usuário.
  • Limitação de finalidade: Colete dados apenas para fins definidos; evite “processamento extra” além do contratado.
  • Minimização de dados: Extraia apenas o essencial (ex: totais da nota, não anexos inteiros).
  • Exatidão: Verifique campos extraídos para evitar erros que “cascateiem” em sistemas posteriores.
  • Limitação de armazenamento: Use TTLs ou deleção automática para não reter dados além do necessário.
  • Integridade e confidencialidade: Criptografe tudo, limite acesso e monitore por anomalias.

Prática recomendada: Incorpore esses princípios nos padrões da sua API — por exemplo, oferecendo extração por campo para minimizar dados ou TTLs automáticos para armazenamento de documentos.

2. Proteção de Dados por Design e Padrão (Artigo 25)

A GDPR exige que a privacidade seja incorporada ao design e padrão do produto. Para uma API de extração de documentos, isso implica:

  • Medidas técnicas: Criptografia em repouso e trânsito, pseudonimização dos dados extraídos e autenticação robusta.
  • Medidas organizacionais: Controles de acesso, treinamento e auditorias regulares.

Mapear essas salvaguardas em recursos do produto eleva a conformidade e a confiança dos clientes.

3. Registros das Atividades de Processamento (Artigo 30)

Controladores e operadores devem manter Registros das Atividades de Processamento (RoPA). Para APIs, isso significa detalhar:

  • Quais tipos de dados são tratados (notas fiscais, contratos, formulários)?
  • Por que são processados e qual a base legal?
  • Para onde os dados vão, tempo de retenção e quais proteções existem?

Oferecer templates RoPA ajuda na conformidade do cliente e reforça a transparência.

4. Notificações de Incidentes (Artigo 33)

Pela GDPR, há 72 horas para notificar autoridades após tomar conhecimento de um incidente. Assim:

  • Mantenha um playbook claro de incidentes, com funções, prazos e contatos.
  • Realize exercícios regulares para garantir capacidade de resposta sob pressão.

Resumo chave: GDPR vai além de checkbox: é um framework para embutir privacidade, segurança e prestação de contas em todas as etapas da extração de dados de documentos.

Como o Parseur pratica o GDPR na prática?

No Parseur, proteção de dados não é detalhe — permeia todas as etapas do parsing. Da infraestrutura aos controles de acesso, Parseur prioriza segurança, conformidade e controle dos dados. Para detalhes, acesse as páginas oficiais de Privacidade & GDPR, Segurança & Privacidade e área Legal.

  • Criptografia em todo o ciclo: Dados sempre criptografados em trânsito e repouso.
  • Gestão/monitoramento de acesso: Permissões por função, autenticação obrigatória e monitoramento de sistema em tempo real.
  • Minimização de dados & retenção: Apenas campos essenciais são extraídos; documentos podem ser excluídos automaticamente pós-processamento.
  • Validação independente: Em 2025, o Parseur recebeu nota A+ da Astra Security após testes de penetração completos e remediação integral das vulnerabilidades.

Essas salvaguardas facilitam a vida do cliente na hora de provar conformidade e garantem uma API segura, confiável e pronta para auditoria.

Camada Contratual: Relações Defensáveis

Contratos sólidos são a base do compliance em APIs de extração de documentos. Eles explicitam papéis, assignam riscos e comprovam ao regulador e clientes que privacidade e segurança são prioridades.

1. Acordo de Processamento de Dados (DPA) – Artigo 28 GDPR

Uma DPA é obrigatória quando você atua como operador para um controlador UE. Deve:

  • Definir o escopo, natureza e finalidade do processamento.
  • Tornar instruções do controlador mandatórias.
  • Exigir confidencialidade, medidas de segurança e notificações de incidentes.
  • Permitir auditorias e inspeções pelo controlador ou terceiro auditor.
  • Vincular subprocessadores às mesmas obrigações.

Exemplos de cláusulas de DPA:

  • “O Operador deverá manter medidas técnicas e organizacionais para assegurar um nível de segurança adequado ao risco, incluindo criptografia dos dados pessoais em trânsito e repouso.”
  • “O Operador deverá notificar o Controlador sem demora injustificada e, quando possível, em até 24 horas após tomar conhecimento de uma violação de dados pessoais.”
  • “O Operador deverá auxiliar o Controlador a responder às solicitações dos titulares, incluindo acesso, exclusão e portabilidade.”

2. Transparência sobre Subprocessadores

Clientes querem saber quem tem acesso aos dados.

  • Publique lista de subprocessadores (nomes, localizações, serviços).
  • Estabeleça processo formal de notificação de mudanças, seja por email ou changelog público, com prazo de objeção.

Isso fortalece a confiança e cumpre a obrigação de “flow-down” da GDPR.

3. Anexos de Segurança

Reguladores querem compromissos formais em segurança. Anexe um Exhibit de Segurança ao seu DPA, incluindo:

  • Controles mínimos: Criptografia em trânsito (TLS 1.2+) e repouso (AES-256), autenticação forte, gestão de vulnerabilidades.
  • Gestão de incidentes: Prazos de notificação alinhados ao Artigo 33 (72h à autoridade) e SLAs do cliente.
  • Direito de auditoria: Pentests anuais independentes (como a nota A+ do Parseur pela Astra Security) e exigência de correções.

4. Propriedade de dados & Propriedade Intelectual (PI)

Esclareça quem detém o quê:

  • Entradas (documentos): permanecem do cliente.
  • Saídas (JSON extraído): normalmente do cliente, constando em contrato.
  • PI do fornecedor: métodos de processamento, modelos e código da plataforma ficam com o fornecedor.

Atenção legal:

  • Nos EUA, fatos extraídos não são protegidos por copyright (Feist Publications v. Rural), mas o documento original pode ser.
  • Na UE, direitos de banco de dados (Diretiva 96/9/EC) podem restringir extração massiva/uso de partes substanciais; consulte um advogado ao tratar grandes bases.

Transferências Internacionais de Dados (UE → Fora da UE)

Processar dados pessoais da UE fora do EEE aciona obrigações do Capítulo V da GDPR. Artigos 44–49 exigem mecanismo válido de transferência para garantir padrão equivalente.

1. Regra geral: Não transferir sem salvaguardas adequadas

Uma “transferência” ocorre quando dados pessoais da UE são acessados, transmitidos ou armazenados em país fora do EEE. Controladores e operadores precisam garantir mecanismos lícitos antes da transferência.

2. Mecanismos lícitos de transferência

  • Decisão de adequação (Art. 45):

    A Comissão Europeia pode considerar as leis locais "adequadas".

    • Exemplo: O EU-U.S. Data Privacy Framework (DPF), em vigor desde 10/07/2023, permite que empresas americanas certificadas recebam dados pessoais da UE sem salvaguardas adicionais.
    • Página oficial da Comissão Europeia para o DPF.
  • Cláusulas Contratuais Padrão (SCCs) (Art. 46):

    Termos contratados pré-aprovados que obrigam o importador aos padrões UE.

    • Exige suplemento pelo Transfer Impact Assessment (TIA) para avaliar leis/práticas locais (Recomendações EDPB 01/2020).
    • Inclua medidas técnicas como criptografia e mascaramento de dados para mitigar vigilância.
  • Regras Corporativas Vinculantes (BCRs) (Art. 47):

    Códigos internos para grupos multinacionais aprovados por reguladores UE.

  • Derrogações (Art. 49):

    Exceções restritas, tipo consentimento explícito ou necessidade contratual; use com parcimônia.

3. Transfer Impact Assessment (TIA) – Boas práticas EDPB

Ao recorrer aos SCCs, realize e documente um TIA:

  • Mapeie fluxos de dados e jurisdições de destino.
  • Avalie leis de vigilância e acesso do país receptor.
  • Implemente medidas extras (ex: criptografia ponta-a-ponta, armazenamento split-key) se preciso.
  • Registre decisões e revise periodicamente.

4. Abordagem de transferências internacionais do Parseur

  • Residência de dados UE: O Parseur possui data centers na UE para minimizar transferências.
  • SCCs & DPF: Quando inevitável, usa os SCCs 2021 com TIA e participa do EU-U.S. DPF via subprocessadores certificados.
  • Criptografia: Todos os dados são criptografados em trânsito (TLS 1.2+) e repouso (AES-256), garantindo proteção independente do país.
  • Transparência: Clientes podem consultar os diagramas de fluxo de dados e lista de subprocessadores do Parseur a qualquer momento.

Leia nosso Acordo de Processamento de Dados

Árvore de decisão para transferências (GDPR):

Um infográfico
Transfer Decision Tree

  1. Os dados sairão do EEE?
    • Não: Aplicam-se as regras padrão da GDPR.
    • Sim: Siga para o próximo item.
  2. O país de destino é considerado “adequado” pela UE?
    • Sim: Não exige salvaguardas adicionais.
    • Não: Adote SCCs e revise os riscos.
  3. Você avaliou o risco via TIA?
    • Sim: Prossiga com as salvaguardas documentadas.
    • Não: Realize um TIA antes de transferir.

Checklist SCCs + TIAs (prática de conformidade)

  1. Implemente os SCCs usando os templates modulares de 2021.
  2. Realize um Transfer Impact Assessment (TIA):
    • Avalie as leis locais do destino e possíveis riscos de vigilância.
    • Documente salvaguardas extra (ex: criptografia, restrições de acesso).
  3. Use proteções técnicas: Criptografia ponta-a-ponta, controles de acesso estritos.
  4. Documente tudo: Mantenha SCCs assinados, TIAs e logs de auditoria.
  5. Reavalie periodicamente: Pelo menos uma vez ao ano ou quando mudarem leis locais.

Cumprindo estes passos, empresas asseguram que sua API de extração de documentos como Parseur está alinhada às obrigações de proteção de dados, especialmente para dados de clientes globais.

Outras Jurisdições Importantes

Embora o GDPR siga como referência global, outras jurisdições estão avançando com marcos próprios. Se sua API processa dados dessas regiões, adapte sua postura de conformidade conforme o caso.

Suíça FADP (revFADP, em vigor desde set/2023)

Transferências cruzadas só são permitidas sob condições específicas; garantias dependem da adequação do destino e devem seguir as orientações do FDPIC. Notificação de incidente é obrigatória nos casos de risco alto à personalidade ou direitos fundamentais dos titulares; o órgão esclarece prazos e conteúdos.

Se sua empresa opera fora da Suíça mas trata dados suíços, pode ter de nomear representante local (Art. 14 FADP).

Para extratores/API:

  • Atue como operador sob instruções documentadas; firme DPA; divulgue lista de subprocessadores e políticas de mudança.
  • Ofereça mecanismos compatíveis (ex.: SCCs com addendum suíço), e opção de processamento local se possível.
  • Tenha plano de resposta a incidentes alinhado aos padrões do FDPIC.

California CCPA (com CPRA)

CCPA/CPRA amplia direitos (ex.: retificação, limitação de uso) e é fiscalizada pelo Attorney General/Agência. Contratos para “service providers” devem restringir uso/retensão, proibir venda/compartilhamento, exigir apoio em solicitações dos titulares e incluir obrigações “flow-down”, conforme §7051.

Para APIs:

  • Contrate como service provider com cláusulas §7051; configure logs/exports para atender solicitações.
  • Implemente segurança razoável (criptografia, RBAC) e limite retenção.

Singapura PDPA

  • Siga obrigações centrais (Responsabilidade, Consentimento, Limitação de finalidade, Notificação, Exatidão, Proteção, Retenção, Transferência etc.)
  • Notificação obrigatória de incidente à PDPC e titulares se atingir certos critérios; guia do órgão detalha prazos e C.A.R.E steps.

Para APIs:

  • Ofereça controles de retenção/exclusão, documente limitação de propósito e aplique proteções para processamento internacional.
  • Tenha plano de resposta a incidentes conforme a PDPC.

Brasil – Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)

A LGPD (Lei Nº 13.709/2018) brasileira espelha vários princípios do GDPR e está plenamente em vigor desde agosto de 2021.

  • Abrangência & Princípios: Aplica-se a qualquer entidade tratando dados pessoais no Brasil ou ofertando serviços a pessoas do país. Princípios incluem licitude, limitação de propósito, adequação, necessidade, transparência e segurança.
  • Bases legais: Semelhantes às do GDPR (consentimento, necessidade contratual, interesse legítimo).
  • Autoridade: A ANPD emite diretrizes e já aplica sanções.
  • Transferências internacionais: Permitidas apenas com decisões de adequação, cláusulas contratuais ou consentimento.
  • Alinhamento Parseur: Os controles de acesso granulares, criptografia e subprocessadores explícitos do Parseur atendem aos requisitos de segurança e prestação de contas exigidos na LGPD, facilitando compliance do cliente.

Índia – Digital Personal Data Protection (DPDP) Act, 2023

A DPDP 2023, sancionada em agosto de 2023, institui um quadro completo para o tratamento de dados pessoais e transformará estratégias globais de dados.

  • Status: Sancionada em agosto/2023; regras operacionais e fiscalização pendentes até 2025.
  • Destaques:
    • Tratamento lícito: Exige consentimento ou uso legítimo previsto em lei.
    • Obrigações dos “Fiduciários” de Dados: Semelhante a controladores GDPR: garantir segurança, limitação de propósito e notificações de incidentes.
    • Grandes Fiduciários: Se atingir thresholds, obriga a nomear DPO e fazer auditorias regulares.
    • Transferências internacionais: Restringidas; detalhes saem em 2025.
  • Alinhamento Parseur: Com minimização por campo e logs de auditoria, Parseur fornece apoio técnico sólido para preparação à DPDP.

Segurança, Retenção e Exclusão: Prove na Prática

Leis exigem práticas sólidas de segurança e retenção e provas de sua efetividade. Para APIs de extração, isso significa controles de privacidade by design e capacidade de demonstrar conformidade a autoridades ou clientes.

Mapeamento princípios → controles

  • Minimização de dados (GDPR Art. 5, LGPD Art. 6, DPDP Sec. 7):

    Extraia só campos necessários. O Parseur permite extração por campo, impedindo que dados pessoais desnecessários entrem no sistema.

  • Limitação de armazenamento (GDPR Art. 5(1)(e)):

    Defina TTL para documentos/dados extraídos. O Parseur permite deleção automática após período configurável.

  • Integridade & Confidencialidade (GDPR Art. 5(1)(f), LGPD Art. 6(VII), DPDP Sec. 8):

    Use criptografia em trânsito (TLS 1.2+) e repouso (AES-256), além de RBAC. O Parseur mantém logs imutáveis de todos acessos para total rastreabilidade.

Agendas de retenção & protocolos de exclusão

  • Estabeleça cronogramas de retenção por tipo (ex.: notas fiscais: 7 anos, currículos: 6 meses).
  • Aplique regras automáticas de limpeza para evitar acúmulo excessivo.
  • Mantenha logs imutáveis para auditoria e investigações. Parseur fornece logs imutáveis de processamento, envios via webhook e ações dos usuários.

Resposta a incidentes & gestão de violações

  • Notificações GDPR (Art. 33): Avise autoridades em até 72 horas.
  • Leis estaduais dos EUA: Exigem notificação rápida aos afetados.
  • Prática recomendada: Mantenha um runbook de incidentes com matriz RACI.
  • Prontidão Parseur: Apoiada por certificação A+ após pentest Astra (ago/2025), com testes e correções contínuas das vulnerabilidades.

DPIA & Avaliação de Risco em Extração de Documentos

Uma DPIA (Data Protection Impact Assessment) é processo estruturado para identificar e mitigar riscos antes de iniciar tratamentos de alto risco. Pela GDPR Art. 35, é obrigatória para:

  • Grandes volumes de dados sensíveis (saúde, biometria, finanças).
  • Monitoramento/profiling sistemático.
  • Novas tecnologias com potencial de risco alto a direitos.

Para APIs de extração, DPIA é comum, já que PDFs, digitalizações ou anexos podem conter PII/PHI embutidos, e algoritmos de aprendizado de máquina podem classificar mal dados sensíveis.

Riscos típicos para avaliar

  • Coleta além do necessário: Extrair campos sem vínculo com a finalidade.
  • PII/PHI oculta: Dados sensíveis em anexos sem indicação.
  • Transferências internacionais: Exposição de dados a jurisdições sem proteção.
  • Erro de modelo: Identificação/envio errado de dados confidenciais.
  • Falhas de acesso: Autenticação fraca expõe documentos.

Mitigações Parseur

Parseur integra suporte DPIA por:

  • Minimização rigorosa: Usuário define campos extraídos.
  • Controles de acesso & logs imutáveis: Rastreamento integral para auditoria.
  • Hospedagem segura & proteção internacional: Data centers UE e EUA, SCCs quando necessário.
  • Validação de segurança: Nota A+ Astra Security 2025 em pentest externo.

“Você É Dono dos Outputs?” Direitos Autorais & Banco de Dados – Guia Rápido

Extrair dados de documentos levanta a questão central: quem possui o dado estruturado resultante (JSON etc.)?

Estados Unidos: fatos vs. expressão

Sob a lei dos EUA, fatos não têm copyright — ou seja, os dados extraídos (valores, datas) não são protegidos. Mas o documento original pode ser sujeito a direitos autorais.

  • Resumo chave: Certifique-se de que os contratos autorizam a extração e uso do output. Sem cláusulas claras, a titularidade pode ser disputada.
  • Prática recomendada: Defina “Input Data” (entrada) e “Output Data” (saída) separadamente no DPA/Termos de Serviço, atribuindo titularidade.

União Europeia: direitos de banco de dados & proteção sui generis

Na UE, a Diretiva 96/9/EC cria direito sui generis sobre bancos de dados com investimento substancial na obtenção, verificação ou apresentação.

  • Impacto: Se você extrai em massa de banco protegido (ex.: coleção de contratos), pode precisar de licença, mesmo se os dados isoladamente não tenham copyright.
  • Resumo chave: Revise PI antes de extrair massas de dados estruturados; inclua garantias contratuais de que o cliente tem direito à fonte.

Passos Práticos

  • Direitos em contrato: Clareza sobre titularidade e uso de entradas & saídas.
  • Não subestime restrições: Sempre confirme se os dados de origem podem ser processados legalmente.
  • Consulte jurídico: Sobretudo ao lidar com bancos UE ou dados proprietários sensíveis.

Checklist de Conformidade Prática (Para Copiar e Usar)

Um infográfico
Compliance Checklist

Use este checklist para garantir que sua API de extração de dados de documentos é defensável legalmente e atende normas relevantes:

1. Governança & Papéis

  • Identifique papel controlador/operador em cada fluxo (GDPR 28).
  • Execute um DPA e BAA se tratar PHI (HIPAA).
  • Selecione base legal (consentimento, contrato, legítimo interesse etc.) e documente limitação de propósito e minimização (GDPR 5–6).
  • Use defaults privacy-by-design: campos mínimos, criptografia, controles de acesso (GDPR 25).

3. Fluxos de dados & Transferências

  • Mapeie fluxos de dados para identificar transferências internacionais.
  • Use mecanismos aprovados (EU-U.S. Data Privacy Framework, SCCs, BCRs).
  • Realize TIA se exigido (EDPB).

4. Segurança, Retenção & Auditoria

  • Implemente criptografia em trânsito/repouso, RBAC e logging.
  • Estabeleça retention schedules por tipo e exclusão automática.
  • Mantenha logs imutáveis para custódia.

5. Documentação & Prontidão

  • Documente Registros de Atividades de Processamento (RoPA) (GDPR 30).
  • Conduza DPIA para fluxos de alto risco.
  • Prepare playbook de response a incidentes (72h GDPR + leis estaduais dos EUA).

6. Direitos dos titulares/consumidores

  • Atenda DSR/DSAR (acesso, exclusão, retificação — GDPR, CCPA/CPRA).
  • Responda em prazos legais (ex.: 30–45 dias).

7. Compliance setorial

  • PHI: inclua BAA (HIPAA) e salvaguardas.
  • Pagamento: cumpra PCI DSS.
  • Biometria: conforme BIPA Illinois e correlatas.

Como o Parseur Lida com Dados: Segurança & Privacidade Embutidas

No Parseur, a proteção de dados é ponto central — está em cada etapa do processamento de documentos. Do armazenamento seguro a controles rígidos de privacidade, o Parseur garante que seus dados empresariais permanençam seguros, em conformidade e sob seu controle.

Veja detalhes completos nas páginas oficiais de Parseur Security and Privacy e na seção Legal no rodapé do site Parseur.

  • Armazenamento & Localização dos Dados

    Todos os dados Parseur são hospedados de forma segura na UE (Holanda), adequando-se totalmente à GDPR.

  • Infraestrutura & Testes contínuos

    Segurança monitorada continuamente e atualizada; testes de vulnerabilidades cobrem APIs, dependências e infraestrutura com os padrões OWASP Top 10 e SANS 25. Usuários corporativos acessam laudos completos de defesa cibernética e resultados de pentests.

  • Protocolos de criptografia

    • Em trânsito: TLS v1.2 ou superior, sem protocolos legados (SSLv2/v3, TLS1.0/1.1).

    • Em repouso: AES-256.

      Os dados são transmitidos via HTTPS com certificados Let's Encrypt.

  • Segurança de Conta

    Senhas jamais são armazenadas em texto puro. Parseur utiliza PBKDF2 com SHA-256, salt forte e iteração robusta.

  • Disponibilidade & Confiabilidade

    Uptime alvo de 99,9%, chegando a 99,99% corporativo. Para recebimento de email, retries automáticos por até 24h e opção de duplo envio.

  • Privacidade & Controles de Acesso

    Controle pleno pelo usuário. Parseur atua estritamente como operador sob demanda, nunca vendendo ou compartilhando dados. Acesso interno só para suporte, mediante autorização prévia. Todos treinados em GDPR.

  • Certificações de compliance & Hospedagem

    Infraestrutura Google Cloud Platform (GCP), herdando conformidade ISO 27001. Todas medidas de segurança técnicas e operacionais estão detalhadas no DPA do Parseur.

  • Retenção & Exclusão de Dados

    Controle de retenção sob total autonomia do cliente: defina retenção mínima individual por caixa, ou utilize Processar-e-Excluir para exclusão automática dos documentos.

  • Notificação de Incidente

    O Parseur mantém política transparente: clientes são avisados de breaches de confidencialidade em até 48h. Monitoramento garante criptografia e permissões em todos acessos.

  • Questionários de Segurança & Pesquisa

    Clientes corporativos podem requisitar respostas customizadas; ou utilize lista padrão de respostas de segurança. Política formal aberta para pesquisadores reportarem vulnerabilidades.

Por que o Parseur é Referência em APIs de Extração de Documentos

APIs de extração mudam a forma como as empresas processam dados, oferecendo fluxos muito mais rápidos, precisos e de alto volume. Muitas opções existem, mas o Parseur se destaca por aliar uma API poderosa a um aplicativo web intuitivo — desenvolvedores integram sem dificuldades, equipes operacionais monitoram, ajustam e melhoram o parsing sem código. Essa abordagem elimina a necessidade de monitoramentos customizados, economizando tempo e recursos.

Em 2026 e adiante, escolher sua API de extração de documentos é muito mais do que ler PDFs: é alinhar segurança, operações e compliance. Com recursos como definição de schema JSON em poucos cliques, extração automática de e-mails e anexos, e fluxos voltados à conformidade desde a origem, o Parseur entrega automação real para empresas modernas.

Se você busca integração de extração de dados de documentos de forma rápida, fácil de gerenciar e com controle completo por parte do seu time, o Parseur é a plataforma feita para ambos os lados da equação: rápida, ágil, gerenciável e pronta para o futuro.

Perguntas Frequentes

Se você está considerando uma API de extração de documentos como o Parseur, provavelmente tem dúvidas sobre legalidade, propriedade e funcionalidade. Esta seção de FAQ aborda as dúvidas mais comuns, ajudando a entender os requisitos de conformidade, casos de uso práticos e como o Parseur simplifica a extração de documentos para desenvolvedores e equipes operacionais.

É legal extrair dados de PDFs enviados por clientes?

Normalmente sim, se você tiver uma base legal apropriada, consentimento ou contrato, juntamente com controles de privacidade.

Preciso de consentimento para cada documento?

Depende da sua base legal e jurisdição; categorias de dados sensíveis podem ter regras mais rigorosas.

Os outputs pertencem a nós?

A propriedade deve ser definida em seu contrato; observe que, sob a lei dos EUA (Feist), fatos não são protegidos por direitos autorais, e direitos de banco de dados da UE podem se aplicar.

O que é uma API de extração de documentos?

Uma ferramenta que converte documentos não estruturados como PDFs, e-mails e digitalizações em formatos de dados estruturados como JSON ou CSV.

Como o Parseur se diferencia de outras ferramentas de extração?

O Parseur oferece uma API amigável para desenvolvedores e um aplicativo web que permite às equipes operacionais monitorar, ajustar e melhorar a extração sem programação.

Posso extrair tabelas e pares chave-valor de documentos?

O Parseur extrai com precisão campos estruturados, tabelas e dados rotulados de notas fiscais, formulários, e-mails etc.

Preciso de um desenvolvedor para gerenciar os fluxos de trabalho do Parseur?

Equipes operacionais podem usar o aplicativo web para definir esquemas, revisar documentos e ajustar a extração sem escrever código.

Última atualização em

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